Seja o que Deus quiser!
Londres. - 20hs30min.
Harry POV
Descemos no aeroporto internacional de Londres e
a multidão era insana. Garotas para todos os lados, paparazzis e seguranças
tentando controlar toda aquela histeria. Não pensei que estaria tão lotado
assim. Era praticamente impossível caminhar com a cabeça levantada. Os flashes
e gritos vinham por todos os lados, era agoniante.
Chris devia estar bem mais assustada que eu,
segurava minha mão com bastante força, como se estivesse com medo. Os caras, eu
nem sabia onde estavam. Com certeza estavam cercados de mais seguranças. E com
certeza a Gwen deve ser mais um dos motivos para encher esse aeroporto.
- Tá tudo bem? - pergunto á Chris assim que
entramos na van. Ela estava suando e ofegando. - Paul, tem água aí?
- Tá aqui. - ele me entrega uma garrafinha
d'água.
- Toma. Beba um pouco. Vai melhorar. - levo a
garrafa d'água até sua boca e ela passa a respirar um pouco melhor. - Tudo bem?
- pergunto preocupado novamente e acaricio seu rosto. Chris apenas assente.
Sento mais perto do seu corpo e envolvo seu ombros com um braço.
- O que houve com a Chris? - Zayn entra na van e
percebe o estado dela.
- Foi só um susto. - respondo.
- Mas já está tudo bem? - Zayn parece tão
preocupado como eu estava.
- Tá tudo bem. Né Chris? - beijo sua testa e ela
sorri pro Zayn. Logo entra o resto do pessoal, todos praticamente descabelados
e ofegantes. Gwen até perdeu a touca rosa pelo caminho junto com os óculos
escuros.
[...]
- Morri! - Chris se joga no sofá, cansada. Deixo
as malas em um canto da sala e me sento ao seu lado no sofá, deixando-a pôr as
pernas em meu colo. - Hazza, como que você não cansa?
- Assim como você não cansa de dançar um dia
inteiro. - rio.
- Faz um pouco de sentido. - ela sorri e fica me
encarando por alguns segundos, depois ri subitamente.
- O que foi? - pergunto curioso, rindo sem ao
menos saber o que ela estava pensando.
- É que a minha vida é um pouco surreal agora. As
vezes eu esqueço que estou definitivamente apaixonada pelo meu ídolo.
- Quer dizer então que, antes você não era tão
apaixonada? - pergunto e ela ri.
- Eu sempre fui apaixonada por você, Hazza. Mas a
diferença é que antes, você não sabia.
- Acredite. No fundo, eu sabia. Eu sempre sonhei
com uma namorada perfeita, então você não era tão desconhecida pra mim,
espiritualmente.
- Uau! Não era poço, mas foi fundo. - ela diz e
eu não resisto em rir escandalosamente.
- Te amo, espertinha. - me inclino para beijar
seus lábios e ela sorri entre o beijo.
- Também te amo, calça justa. - ela diz apertando
o meu nariz e ri.
- Implicante!
- Chato!
- Metida!
- A-há, idiota!
- Obrigado pelo elogio.
- Duplamente idiota! - ela fica séria e rio mais.
- Que te ama apesar de qualquer coisa. - digo
fazendo-a abrir aquele sorriso perfeito. - Tá com fome?
- Muita!
- E que tal um jantarzinho?
- Eu tenho um plano bem melhor, Hazza. Um
festival de batata frita. Que tal? - ela faz um lance com as sobrancelhas.
- Bem tentador. - sorrio e deito sobre seu corpo,
enchendo-a de beijos.
- Para Harry! - ela suplica enquanto ri descontroladamente.
Me controlo pra não rir também. - Para! Isso faz cócegas! - ela diz quase sem
voz.
- O que? Isso? - encho-a de beijos novamente,
desde a orelha até o pescoço.
- HAZZA! - ela grita entre os risos e agora se
debate com o corpo inteiro. E nessa brincadeira inocente, ela acaba acertando o
pé onde menos deveria. - Harry! - ela senta rapidamente e me olha preocupada.
-Harry, diz alguma coisa! Eu juro, foi sem querer. - ela diz tentando ajudar
enquanto deixo a mão em cima do chute para ver se a dor aliviava.
- Cara.... Não.... Nem vou comentar. - digo com a
voz falha de tanta dor.
- Quer um gelinho? - ela morde os lábios pra não
rir.
- Vai se fuder! - digo irritado e ela gargalha
mais. - Tá doendo, tá? - ameaço levantar, mas ela me empurra no sofá novamente.
- Não. Agora é sério. Foi sem querer, desculpa! -
e deixa um beijo na minha bochecha. - Daqui a pouco passa, bebê. - ela diz com
a vozinha manhosa, como se isso fosse ajudar muito. Deito com a cabeça no sofá
e continuo com a mão na virilha, de olhos fechados. Já chegava a sentir dor de
cabeça. - Tadinho do meu bebê. Ai meu Deus do céu! Te machuquei, foi? - ela
continua com a voz manhosa e acaricia meu rosto. - Vou fazer uma batatinha pra
você, tá, bebê? - ela debocha e levanta pra ir em direção á cozinha. Não
resisto em rir assim que ela sai.
Chris POV
Harry ficou deitado na sala, assistindo TV,
enquanto eu terminava de fritar as batatas. O Otto ficava sentado do lado do
fogão, crente que ia ganhar alguma coisa. *risos. Tadinho. Chegava ficar com a
língua pra fora. Sendo que o olhudo estava com a vasilha transbordando de
ração. E não era qualquer ração! Ração sabor bacon! Meu cachorro é extremamente
mimado, mas também extremamente mal agradecido. Tem tudo do bom e do melhor, e
mesmo assim acha pouco.
- Baby styles! - chamo-o voltando da cozinha com
um prato de batata frita.
- Oi?
- Olha a batatinha. - abro espaço no sofá e ele
apoia os pés no meu colo. - Tá quente, esganado! - dou um tapa em sua mão,
antes que pegue a batata.
- Você é muito implicante, garota! Caraca.
- Por que? - pergunto rindo.
- Vem com a batata e não deixa eu comer.
- Ah, quer queimar a língua? Então come!
- Marrenta! - ele sorri e rapidamente beija minha
bochecha.
Niall POV
Tiro e ponho o boné duzentas vezes antes de bater
na porta. A pele que protege meus lábios, já esta descascada de tanto que
mordisquei nervoso. Ergo a mão fechada para batucar a peça de madeira, mas ela
age bem primeiro que eu. Madá arregala os olhos a me ver parado em sua frente.
Ela está usando o meu casaco verde da Adidas e uma calça de moletom velha. Seu
cabelo está bagunçado, mas preso em um preguiçoso rabo de cavalo. Aposto que
seu coração está tão rápido quanto o meu.
- A gente pode conversar? - ponho as mãos no
bolso e tento encarar seus olhos.
- Voltou quando? - ela pergunta um pouco
desinteressada. Seus olhos percorrem meu corpo discretamente.
- Hoje. - respondo simplesmente pra aquele
assunto besta não prolongar. - Posso entrar? - olho por cima de seus ombros. A
pequena sala de estar da sua suíte está vazia. A TV está ligada, passando um
filme irreconhecível. Ela assente e dá espaço para que eu passe.
Entro um pouco receado e timidamente sento na
poltrona. Madá tranca a porta e senta no sofá de dois lugares, logo em frente.
Ficamos nos encarando por bons minutos. Tenho que confessar que não suporto
ficar brigado com ela. Odeio quando seu olhar me passa desconfiança.
- A viagem foi boa? - ela pergunta em ironia.
- Você sabe que não foi.
- Não sei não. Eu não estava lá. - ela responde
seca.
- Mas ligou para a Chris pra saber como eu
estava. Aposto que ela disse como eu realmente estava me sentindo. -
digo deixando-a sem palavras. - Para com essa mania de fingir que não se
importa, Madá. Amar é assim! A gente age como bobo, age como se não houvesse
consciência, a gente protege e principalmente se importa! Se você
soubesse o quanto foi horrível não te ter enquanto todos estavam se divertindo
em casal, não estaria fazendo marcação dura.
- Não é marcação dura, Niall. Você mentiu pra
mim!
- Eu menti, tudo bem! Mas poxa, eu admiti meu
erro. Eu te liguei, tentei pedir desculpa, vim até aqui pra ouvir o seu perdão,
mas tá muito difícil, sabia?
- Tudo pra homem é pedir desculpa, que já está
bom.
- E o que você quer que eu faça? Eu te amo, isso
não importa? Você não me ama?
- É claro que eu te amo, mas...
- Mais nada! - levanto da poltrona e puxo sua mão
para ficar de pé em minha frente. - O nosso amor, Madá, é uma história sem fim.
Pode haver algumas vírgulas de vez em quando, mas nunca, nunca, haverá
um ponto final. Sabe por quê?
- Hum? - ela responde inconsciente, se
aproximando da minha boca.
- Porque você é minha.
* No dia seguinte. *
Chris POV
Eu e Harry levantamos cedo para a reunião na
Emporium. Ele tinha feito questão de me acompanhar porque estava ansioso para
saber a data de início da turnê. Pensei em fazer um pequeno deboche, dizendo
que ele deveria saber esses tipos de coisa, já que é tão "amiguinho"
da Taylor, mas não queria iniciar uma briga logo ás 10hs da manhã. E também
odeio brigar com Harry por nada.
Hoje eu finalmente colocaria meu carrinho pra
rodar. Harry preferiu ir sozinho no Audi e me senti mais á vontade pra dirigir,
porque com o Harry buzinando no meu ouvido é meio difícil. Ele acha que eu sou
alguma cega no volante. "Chris, olha o sinal!" "Deixa a mulher
atravessar!" " Aumenta essa velocidade!" Irrita pra
caralho!
Chegamos na hora certa para a reunião e ficamos
conversando alguns minutinhos com a Tania enquanto esperávamos os empresários
da Taylor chegar. Hoje o prédio estava mais movimentado que o normal, meninas
passando com uniforme de ensaio, homens engravatados... Estava uma muvuca que
só! E nesse intervalo de espera, minha mãe me ligou, pra minha surpresa.
Perguntou se estava tudo bem comigo, mas de um modo diferente e disse que
estava preocupada porque tinha tido um sonho esquisito. *risos. Coisas de mãe.
- Vamos Christinne? - Tania nos chama para ir até
a sala de reuniões. Tenho que lembrá-la depois de me chamar apenas de Chris.
Odeio ser chamada de Christinne. Arrrr! Parece que tá chamando uma anciã. “Dona
Christinne! “ Olha que feio? *risos.
[...]
Na reunião, os caras falaram de um monte de
coisas chatas, das cláusulas do contrato e de outras coisas que eu nem sequer
fazia ideia. Só que como a Tânia estava me representando na maior parte da
reunião, não precisei entender por obrigação. A validade do contrato diminuiu
para quatro meses, o que foi uma Glóriaa! A linda da Tânia conseguiu um
pré-contrato com a companhia de dança do Ne-Yo para dois meses, mas já seria
suficiente pra mim. Além disso, ela disse que uma marca famosa de lingeries, me
enviou um convite para que eu fosse a musa da nova coleção. *-* Posso morrer de
felicidade agora? Mas pra isso, obviamente, eu teria que pousar para algumas fotos
apenas de lingerie. E o Harry não gostou nem um pouco dessa parte.
Ok, ele tem lá seus motivos, mas como a Tania
disse que essa é uma oportunidade incrível, nós teremos que conversar sério
sobre isso. Mas em casa, com os neurônios mais calmos, sem brigas. Com o meu
jeitinho sereno de conversar, tenho certeza que ele vai mudar de ideia bem
rápido.
Nos despedimos do pessoal da reunião e descemos
para o estacionamento, que inclusive, estava um inferno pra sair com o carro. Por
que tanta gente aqui hoje? Nunca vi isso aqui tão movimentado, mas talvez seja
por causa do início de ano, muitos contratos, muitos eventos e ai dá nisso.
Freio o carro na saída do estacionamento, atrás
de um Mitsubishi vermelho. Parece que o cara da portaria está tendo problemas
com a saída de carros. Olho para o espelho retrovisor e vejo Harry com o Audi
logo atrás, segurando o volante com as duas mãos, totalmente paciente e
concentrado em algum ponto fixo no vidro do carro. *risos. Tão fofo.
Pego minha bolsa no banco carona e ponho em meu
colo para procurar um batom. Meus lábios estavam tão ressecados que pareciam
duas lascas de pedra. O frio estava medonho hoje.
Escuto a porta do passageiro bater e me assusto.
Olho para o lado e um homem esquisito, de touca, roupa preta e tatuado, me
encara malignamente com um canivete na mão.
- Bom dia. - ele diz sarcástico apontando o
canivete pra minha barriga.
- B-b-bom dia. - deixo o batom cair dos meus
dedos.
- Presta atenção. Sem gracinhas e sem escândalo.
Isso daqui é um assalto, agora me passa a bolsa, quietinha. - ele diz com uma
calma extremamente assustadora. Olho de relance para o espelho retrovisor e
Harry continua olhando para o vidro ao lado, sem mal perceber que um bandido
acabara de entrar no meu carro. - Bora garota! Não estou com tempo não! - ele
me apressa e entrego a bolsa rapidamente. Olho para todos os cantos do carro,
mas não havia nada que eu pudesse usar de arma contra esse esquisito. Se pelo
menos eu tivesse vindo de salto, acertaria a ponta no meio da sua testa.
- Cadê o dinheiro, vadia? - ele se irrita o
revirar minha carteira e encontrar apenas cartões.
- Eu não tô com dinheiro. Por favor, me deixa em
paz. Quer meu relógio? - ameaço tirar o relógio, mas ele nega.
- Eu quero dinheiro vivo! Se vira! Eu não vou
sair desse carro sem as verdinhas. - ele aumenta o tom de voz e aproxima mais o
canivete da minha barriga. Engulo em seco. Olho pra frente e a saída já está
liberada. Harry começa a buzinar atrás de mim. Droga! *celular tocando*
Tento pegar no painel, mas o bandido alcança primeiro.
- Quem é Harry? - ele pergunta grosso.
- M-meu namorado.
- ATENDE! TÁ ESPERANDO O QUE? E põe no viva voz.
Vai! RÁPIDO! - ele me empurra.
- Oi? - atendo o telefone, mantendo a calma.
- O que houve? A saída já está liberada. - ele
pergunta estranhando.
- Não dá pra eu sair! - respondo com a voz
trêmula e encaro o retrovisor. Por sorte, Harry também olhava pro meu
retrovisor e percebeu minha cara de pânico.
- Chris, o que está havendo? - ele pergunta mais
preocupado e escuto a porta do seu carro abrir.
- Então seu namoradinho é aquele ali, sua
cachorra? - o bandido pergunta, vendo Harry se aproximando do carro e toma o
celular da minha mão. - ACELERA! VAMBORA!
- Calma, calma! - procuro a chave na ignição com
as mãos trêmulas. Piso no acelerador e saio com tudo pela saída, arrebentado a
placa amarela de segurança da cabine do porteiro. Olho para o retrovisor
novamente, Harry está correndo de volta pro Audi.
Passo a marcha pra última, notando o canivete
cada vez mais próximo da minha barriga. Piso no acelerador e os pneus cantam
enquanto passam apressados pelas ruas de Londres, chamando a atenção de muita
gente. Passo o sinal fechado e tento manter a calma pra não bater em ninguém ou
atropelar ninguém.
Escuto um motor mais potente logo atrás e suponho
ser Harry. Não tento olhar pra não perder o foco, mas a reação do bandido ao meu
lado, não era nada boa. Em instantes, Harry já estava encostando com o meu
carro e buzinando freneticamente. As lágrimas já escapuliam dos meus olhos.
- Qual é a desse idiota? Acelera mais!
- CALMA! - grito nervosa, tentando passar para a
próxima marcha. E nem ia adiantar de nada. Meu carro não chega nem á metade de
potência que o do Harry tem.
- Para no banco mais próximo! - ele ordena
tirando um revólver da cintura. Meu coração gela.
Harry dá uma leve batida na lateral do meu carro,
que desliza descontrolado para o lado da calçada, mas tento guiar pro lado
contrário. Olho para o seu carro e ele mantinha a expressão de desentendido e
preocupado. Já deve ter sacado que é um assalto.
Ele buzina várias vezes, desesperado, e mais
lágrimas escorrem no meu rosto. Pego a estrada deserta que dá em um posto de
gasolina, que também é deserto. Quanto antes eu entregasse esse dinheiro, mais
rápido ficaria livre desse louco.
O ronco do motor do Audi fica mais barulhento e
como um vulto, Harry passa a nossa frente. O bandido fica atento ao que Harry
vai fazer e ele faz o inacreditável. Freia no meio da pista, fazendo o carro
derrapar insanamente e parar em lateral. Harry queria fechar o caminho.
- Não dá mais! - grito desesperada vendo o carro
indo em direção á Harry.
- VAI! - ele me pressiona. Meu coração dispara.
Eu tinha que arranjar um jeito de passar por Harry sem rebocá-lo. Eu não me
perdoaria nunca se o machucasse!
Quando direciono a mão para a marcha novamente,
lembro do freio de mão. É isso! O cara está sem cinto, se eu puxar o freio de
mão, ele vai sofrer um acidente. Os pensamentos correm rápidos na minha cabeça,
quando já estou á pouquíssimos metros de bater com tudo no carro do Harry.
Espero a quilometragem chegar á 120 e deixo a mão bem próxima do freio.
Faltando pouco espaço para o fim da linha, puxo o freio de mão e o carro chia
alto enquanto vai derrapando pela estrada de asfalto. Ele roda como um pião
descontrolado e atinge um poste na calçada. O air-bag aciona e prende minha
cabeça contra o banco. Escuto um estalo alto e um pequeno clarão dentro do
carro, como um som de tiro, mas pouco me importo. Meu corpo estava
impossibilitado de se mexer com o cinto de segurança mais o air-bag.
- CHRIS! - é a voz do Harry, desesperado,
chegando mais próximo do carro. Ele chama mais duas vezes, até abrir minha
porta.
- Harry, me tira daqui! - peço entre lágrimas,
com o corpo imobilizado. Harry está tão chocado, que as suas lágrimas escorrem
sem som algum.
- Tá tudo bem? - ele pergunta com a voz falha de
medo.
- Tá. Só me tira rápido! - suplico enquanto olho
para o lado do carona e vejo a porta aberta. O desgraçado tinha fugido.
Ele estoura o air-bag e me ajuda a tirar o cinto
de segurança. Uma fumaça cinza escapava do capô do carro. A frente estava
totalmente imprensada no poste. Estava praticamente irreconhecível e pessoas
que estavam no posto, se aproximavam rapidamente pra ajudar. Logo já estava uma
multidão em volta, tentando me livrar do cinto emperrado e olhares preocupados.
Já posso escutar sirene de ambulância e meu desespero só aumenta.
- Pronto! - um cara consegue tirar meu cinto e
levanto com dificuldade do banco.
- Vem! - Harry me pega no colo e só então noto
minhas pernas arranhadas e um fio de sangue escorrendo pelas mesmas. Os
paramédicos me tiram do colo do Hazza e me colocam deitada na maca com a cabeça
presa em um paralisador cervical, em caso de problema na coluna durante o
pequeno acidente,
- Harry! - chamo-o desesperada enquanto vejo os
médicos me levando para a ambulância.
- Vai ficar tudo bem. Olha pra mim, só pra mim!
Ok? - ele pede enquanto os médicos me colocam dentro da ambulância.
- Mas eu estou bem! - digo desesperada e num ato inconsciente,
levanto a mão, que estava ensanguentada. Meus olhos quase saltam da face. -
Sangue?! - corro os olhos para a minha cintura e vejo o vestido banhado de
sangue. - Ai meu Deus! - digo em pânico.
- Não olha pro vestido! Olha pra mim! - Harry
ordena bravo e assinto assustada. Então aquele tiro acertou em mim?
.... Continua.
*o* coitadaa
ResponderExcluirContinuaa
Pleasee
Oh my joshinho continuaaaa pfv!!!! *o*
ResponderExcluirOh my joshinho continuaaaa pfv!!!! *o*
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